Quais os sinais comuns do envelhecimento dos dentes?
Algumas alterações são típicas do envelhecimento dos dentes. Conseguir identificá-las de maneira antecipada, permite que você tome medidas preventivas para evitar que os sintomas evoluam.
A seguir, entenda melhor essas mudanças e como cuidar da sua saúde bucal.
Retração gengival e dentes mais longos
Com o tempo, a gengiva pode recuar, mostrando as raízes dos dentes e fazendo com que eles pareçam mais longos.
Como as raízes não são protegidas pelo esmalte dental, essa exposição pode aumentar a sensibilidade a alimentos quentes, frios ou ácidos. Isso ocorre devido a fatores como:
- escovação intensa;
- doenças gengivais, como gengivite ou periodontite;
- alterações hormonais.
Embora a retração gengival seja comum, ela precisa ser tratada para evitar que se torne um problema grave.
Desgaste do esmalte e das bordas dos dentes
O esmalte dental, que é a camada mais externa e protetora dos dentes, se desgasta naturalmente com os anos. Isso ocorre devido a mastigação diária, menor produção de saliva, escovação inadequada, entre outros fatores.
Esse desgaste expõe a dentina, aumentando a sensibilidade e tornando os dentes mais suscetíveis a cáries.
As bordas dos dentes também apresentam sinais de envelhecimento. Elas ficam mais finas e vulneráveis a lascas ou desgastes. Esse processo pode modificar o formato dos dentes.
Mobilidade dentária
Outro sinal de envelhecimento dos dentes é a mobilidade dentária, que é quando os dentes começam a ficar mais soltos. Isso pode acontecer devido ao enfraquecimento da gengiva e do osso que sustenta a arcada dentária.
Doenças gengivais, bruxismo ou até o desgaste natural das estruturas dentárias podem contribuir para essa condição.
Se não tratada, a mobilidade pode levar à perda do dente. Por isso, consulte um dentista se sentir sintomas como:
- sensação de dentes soltos ou amolecidos ao encostar neles ou morder;
- desconforto ou dor de dente ao mastigar ou aplicar pressão;
- gengiva inchada ou sangrando ao escovar ou usar fio dental;
- alterações na mordida, como dificuldade para encaixar os dentes corretamente, sensação de desalinhamento ou mudança na forma como os dentes superiores e inferiores se tocam ao fechar a boca;
- dentes mais espaçados, o que pode ser um indicativo de que a raiz está sendo afetada.