Hipersensibilidade dentinária: veja 7 tipos de tratamentos e o que evitar

Você sabe o que é a hipersensibilidade dentinária? Você pode até não ter ouvido essa palavra em algum lugar, mas já deve ter sentido algo relacionado a ela.

Ainda, pode ter conhecido alguma pessoa que sofra dessa condição. Por mais que seja muito comum, ainda existem muitas dúvidas sobre como surge e como tratá-la.

Essa é uma condição que afeta boa parte da população. Isso ocorre por conta do desconhecimento sobre suas causas, que leva as pessoas a não procurarem o tratamento correto.

Por ser uma dor transitória nos dentes, muitos acreditam se tratar de algo pontual. Porém, é importante olhar para essa questão com atenção. 

Mas, como saber se esse é o seu problema? Nesse conteúdo, mostraremos as principais causas da sensibilidade nos dentes. E isso para te ajudar a perceber se sofre desta condição.

Além disso, separamos sete tipos de tratamento para evitar dores e arrepios nos dentes. Confira!

 

Hipersensibilidade dentinária: entenda o que é e as causas

Para saber como tratar, primeiro é fundamental entender o que é a hipersensibilidade dentinária. Ela tem como principal característica uma dor forte nos dentes, que surge subitamente.

Sabe aquele arrepio que causa quando você toma algo muito gelado ou uma comida quente, por exemplo? Pode ser um sintoma dessa condição. 

Entretanto, existem diferenças entre a hipersensibilidade dental e a simples sensibilidade na região. Na verdade, uma precede a outra.

A sensibilidade traz alguns “avisos” para você ter atenção. Ou seja, é um recado de seu corpo de que algo não está correto. Se não for tratado, esse quadro pode se agravar. 

Em linhas gerais, a hipersensibilidade nos dentes é causada pela exposição da dentina a algumas substâncias. Tanto a dor quanto o arrepio são uma resposta dessa região a estímulos variados.

Eles podem ser variados, mas os principais são os térmicos, táteis ou químicos. 

Como a hipersensibilidade se desenvolve

Seu desenvolvimento está relacionado à dentina. Em linhas gerais, ela é um tecido conjuntivo avascular, como os dentistas chamam, que constitui boa parte da formação dos dentes.

E ela fica localizada abaixo da camada de esmalte natural, que tem como função protegê-la desses estímulos externos. 

Sua deterioração leva à exposição de várias partes internas dos dentes, como os canalículos dentinários. Eles são tubos que passam dentro do tecido dental, saindo abaixo do esmalte e levando até seu interior. E transmitem as sensações da parte externa para a parte interna do dente. 

Quando o esmalte está desgastado, esses canalículos ficam expostos. Com isso, eles transmitem com maior intensidade as variações térmicas de fora para dentro dos dentes. Por isso, é importante proteger o esmalte. 

Porém, ele se desgasta com o passar do tempo. Ainda assim, pode ser intensificado por alguns motivos. As causas da sensibilidade nos dentes são variadas, como vimos anteriormente.

Geralmente, ela surge por conta de:

• escovação inadequada;
• alimentos e bebidas ácidas;
• produtos abrasivos;
• tratamentos dentários;
• contaminação bacteriana;
• retração gengival.

Como é feito o diagnóstico da hipersensibilidade?

Sabendo o que é hipersensibilidade, seu diagnóstico pode ficar mais claro. Porém, ainda é necessário contar com a ajuda de um(a) especialista, que sabe como interpretar seus hábitos de vida e pedir exames. Com isso, é possível saber se você sofre ou não deste problema.

O passo a passo do diagnóstico

Mas como é feito o diagnóstico da hipersensibilidade dentinária na prática? Ele começa pela anamnese do(a) dentista. Ou seja, são perguntas que ele(a) faz para investigar as causas das dores, como a intensidade, se são causadas por alguns alimentos ou bebidas, por exemplo. 

Perguntas desse tipo são fundamentais. Também é comum o(a) dentista questionar sobre seus hábitos de higiene, além de entender sua dieta. Lembrando que a escovação agressiva pode levar a casos de hipersensibilidade dental também.

E exames podem não ser suficientes. Por isso, você pode passar por testes para direcionar o diagnóstico. Um deles é o exame tátil, no qual o(a) profissional faz uma exploração dental para identificar esses problemas.

Outro é o procedimento térmico, com um jato de ar direcionado nos dentes. Além disso, radiografias e testes de vitalidade podem ser realizados. 

 

6 tipos de tratamento para hipersensibilidade dentinária 

Agora que você já sabe o que causa sensibilidade nos dentes, é hora de entender um pouco sobre seus tipos de tratamento. Todos eles ajudam a aliviar as dores na região, contribuindo para manter seu bem-estar e uma vida saudável. Não esqueça que todos eles devem ser conduzidos pelo(a) dentista. 

Aplicação tópica de flúor

A aplicação de flúor é um tratamento para sensibilidade nos dentes. Ele é usado de forma tópica, aplicado em cima da camada interna do dente que está exposta. Formam-se cristais nessa região, que a protegem de agentes externos. É um tratamento comum por valor acessível, além de ser efetivo.

Uso de dessensibilizantes

Agentes dessensibilizantes também são utilizados no tratamento da hipersensibilidade dentinária. Tratam-se de substâncias que impedem a movimentação de líquidos e fluidos para dentro dos túbulos dentinários, e cessam a sensibilidade. Costumam ser a base de cálcio, glutaraldeído ou oxalatos.  

Restaurações

Também é possível tratar esse problema com restaurações. Geralmente, implantam-se resinas nas cavidades que sofrem com a sensibilidade. Elas são consideradas em caso de atrição dental, que é quando a superfície do dente se desgasta pelo contato com outro dente.  

Tratamento com laser

O uso de laser ajuda a corrigir a camada de esmalte que protege a dentina. O laser cirúrgico atua para selar as cavidades dentinárias expostas. Já o laser de baixa intensidade é usado como efeito analgésico, ou como anti-inflamatório. 

Usar o creme dental correto

Ter um creme dental para sensibilidade é uma dos tratamentos mais bem-sucedidos contra essa condição. Ele é desenvolvido para fortalecer a proteção do esmalte que reveste as camadas internas dos dentes e evitar chegada das variações de temperatura até a dentina, por exemplo.

Adesivos

Pode parecer um pouco estranho, mas o uso de adesivos é comum nesse tipo de terapia. Eles são uma alternativa a tratamentos endodônticos, ou seja, intervenções na parte interna do dente e que costumam ser mais intrusivas.

O adesivo ajuda a selar os túbulos dentinários expostos, evitando a sensibilidade nos dentes.  

 

O que evitar nos casos de hipersensibilidade dentinária? 

Além de todos os tratamentos disponíveis, é importante entender como você pode evitar casos de hipersensibilidade dentinária no seu dia a dia. Isso vai ajudar no seu bem-estar e no alívio das dores na região. Além disso, pode evitar o prolongamento dessa condição e dos tratamentos.

São alguns hábitos simples que podem ser evitados facilmente na sua rotina. Apenas com algumas dicas, é possível retirar as principais causas da hipersensibilidade dental do seu dia:

Antes de tudo, não deixe de procurar um(a) dentista, que vai te auxiliar e direcionar para combater essa condição.

No seu dia a dia, evite escovas com cerdas duras. Escovar com muita agressividade pode levar à deterioração do esmalte, por exemplo. Prefira aquelas de cerdas macias, que não precisam utilizar de tanta força para executar essa tarefa. Seus dentes agradecem.

Evite realizar procedimentos nos dentes que possam ter relação com a hipersensibilidade. É comum, por exemplo, pessoas terem sensibilidade após clareamento, especialmente em casos feitos com pessoas sem a prática correta. 

Retire alimentos muito ácidos de sua dieta diária. Por exemplo, frutas cítricas podem influenciar na sensibilidade dos seus dentes. Isso vale também para bebidas. Deixe o refrigerante de lado na hora das suas refeições e  não abuse do uso de café no seu dia a dia. 

Por fim, priorize bons produtos para sua higiene bucal. elmex tem uma linha completa de produtos para dentes sensíveis desenvolvidos especialmente para alívio e proteção prolongada.